domingo, 1 de setembro de 2013

"A escola que queremos ter" (Público, 1 de setembro de 2013)

O provérbio "em setembro semeia o teu pão" sempre me pareceu uma boa metáfora de setembro enquanto mês do regresso às aulas. 

Mas como também acredito que "quem semeia ventos colhe tempestades", importa refletir sobre o terreno a semear e as sementes que se vão lançar. Nesse sentido, a todos quantos se preocupam com estas coisas da educação, recomendo uma leitura atenta do trabalho de Catarina Fernandes Martins na edição de hoje no caderno P2 do jornal Público. 

Ponto de partida para esta reflexão:
A escola de massas, onde um professor ensina ao mesmo tempo e no mesmo lugar dezenas de alunos, nasceu com a revolução industrial mas chegou ao século XXI. Em dois séculos, mudaram os estudantes, mudou a sociedade e mudou o mercado de trabalho. Quando mudará a escola?


(TUNUCCI, Francesco - Máquina Escolar)


Enquanto sociedade, devemos às nossas crianças e jovens uma escola que as capacite, individual e coletivamente, para enfrentar os inúmeros (e talvez inimagináveis) desafios de complexidade deste século XXI.

Que escola queremos então ter? Que escola vamos ser capazes de construir?

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