Facto(s): os pais estão confusos e perguntam-se como podem apoiar os filhos, os professores fazem os (im)possíveis para assegurar transições corretas entre programas, pais e professores rezam para que os alunos sobrevivam a tanto sobressaltos com aprendizagens consistentes - e, já agora, mantendo algum gosto pela matemática.
Questão: o que motiva este desvario de inflexões e mudanças programáticas?
As inúmeras razões apontadas, sobretudo nos últimos dez anos, sugerem-me sempre esta imagem:
Isto é, 1/7 de razões emersas e 6/7 de razões submersas.
Assim, a todos os pais e professores em busca de respostas, recomendo vivamente a leitura atenta, nas linhas e entrelinhas, do artigo
Permito-me transcrever:
"Há uma luta política na Matemática? João Pedro da Ponte admite que sim. “Há uma luta política pelo controlo do que se passa no ensino da Matemática e essa torna-se numa luta fratricida. São dois grupos que procuram aliados políticos.” E encontraram-nos, os do ensino da Matemática mais ligados à esquerda e os matemáticos à direita, distingue. “As teses de Crato são caras a certos sectores do CDS”, acrescenta."
Uma coisa é certa: o superior interesse de sucessivas gerações de alunos agradece, reconhecido, o empenho caloroso e entusiástico de "matemáticos" e "educadores" nesta "luta fratricida" em que a política se mascara de pedagogia - e cujo fim, lamentavelmente, não se parece vislumbrar.
Em nome dos alunos, quem ajuda a dar um murro na mesa?